Como se locomover em Milão
Milão é uma cidade plana e a área de maior interesse turístico-cultural é relativamente pequena. Então a melhor pedida é explorá-la de preferência a pé. Quando isso não for possível o transporte de superfície e o metrô (operados pela ATM empresa milanesa de transportes) cobrem toda a cidade e são bem eficientes. Nas duas opções a melhor coisa é se munir de um mapa, que você compra nas bancas de jornais ou nos pontos ATM presentes em algumas estações do metrô.
A planta do centro da cidade é feita de 3 anéis, que os milaneses chamam “le cerchie” (os círculos).
A mais interna cobre a área bem central do Duomo, Piazza Scala, Quadrilátero da Moda, Galeria Vittorio Emanuele e vai até o Castello Sforzesco. O anel do meio è chamado de “La Cerchia dei Bastioni” e engloba as antigas portas da cidade (Porta Romana, Porta Genova, Porta Venezia, Porta Ticinese, Porta Ludovica). A mais externa e mais larga engloba o Cemitério Monumental, a antiga Feira e a Estação Central (ferroviaria).
Se tiver tempo e um par de sapatos confortáveis, os dois anéis internos podem ser feitos sem problemas a pé e você vai descobrir e conhecer uma Milão que muitos turistas não conhecem.
Se a alternativa for o metrô ou as linhas de ônibus ou bondinhos (tram, em italiano) é bom se munir de mapa.
METRÔ, ÔNIBUS E BONDE
O metrô funciona diariamente das 6.00 às 00.30 (nos sábados até às 01.40). As linhas são 4 (verde, amarela, vermelha e mais nova lilás ) mas a rede também é integrada com o passante ferroviário. Antes de subir nos trens das linhas vermelha e verde cheque o destino porque em um dos sentidos as linhas tem bifurcações.
Os bilhetes urbanos ATM podem ser comprados nas estações de metrô ou no caso de ônibus e bonde nas bancas de jornais, custam 1,50 euros e duram 90 minutos (no caso do metrô, se você sair ele perde a validade para uma outra viagem de metrô mas vale para pegar um ônibus ou bonde e continuar o itinerário).
A opção mais conveniente é o bilhete diário (giornaliero) que custa 4,50 euros ou o bilhete para 2 dias (bigiornaliero) que custa 8,25 euros. Ambos valem para viagens ilimitadas nas 24 ou 48 horas a partir da primeira convalidação.
Os preços acima são dos bilhetes urbanos e cobrem mais ou menos o perimetro dos áneis. Se você tiver que ir mais longe ou está hospedado um pouco fora do centro, na hora de comprar tem que dizer o nome do lugar de destino e pagará em base ao trecho percorrido.
ATENÇÃO: Os ônibus e bondes não vendem bilhetes a bordo. Quando subir em um deles, vá até a máquina que convalida o bilhete e o mantenha com você. Se durante a viagem você for controlado por um fiscal e não tiver convalidado o bilhete ou estiver sem, a multa é de 35 euros e deve ser paga na hora em dinheiro. Se você usou o bilhete para o metrô e depois subir em um ônibus/bonde tem que convalidá-lo de novo. No metrô, depois de passar a catraca, guarde seu bilhete pois ele servirá para a saída ou para controles pelos fiscais.
BICICLETA
A mais nova opção de transporte em Milão ( e muitas cidade européias) é a bicicleta. O serviço aqui se chama BikeMi e a cidade já conta com 128 estações de bicicletas. Para o turista, o único inconveniente é que para utilizar o serviço é obrigatório se registrar ou pela internet ou em um dos pontos oficiais (ver site) e pagar com cartão de crédito. A diária custa 2,50 euros e o serviço é disponível só para maiores de 16 anos. Leia nesse post como utilizar o compartilhamento de bicicletas de Milão.
A BikeMi foi pensada como meio de transporte alternativo para os moradores da cidade, então, para não pagar o adicional de 50 centavos/hora o ideal é (a cada meia hora) pegar uma, ir até o seu destino e restituí-la. Você pode continuar assim por todo o dia, pelas 24 horas pagas.
TÁXI
É uma alternativa cara e você tem que levar em conta que aqui não se faz sinal para o táxi parar na rua. Existem os pontos de rua e você pega o primeiro da fila ou os rádio-taxi, então pode ser viável se estiver no hotel ou em um restaurante e pedir para que eles chamem um para você.