A questão da segurança na Itália

Eu já escrevi aqui no blog um post sobre segurança em Milão, que falava do fenômeno das batedoras de carteiras no metrô, que furtam principalmente os turistas, facilmente identificáveis.

Segurança na Italia

Os blogs, principalmente os que falam de uma única cidade ou país, tem a responsabilidade de informar o leitor e futuro turista sobre muitos aspectos da cidade, inclusive a segurança e em como se comportar e o que evitar, até relatando as próprias experiências.

Essa responsabilidade existe porque somos uma espécie de filtro entre o leitor-turista e aquele destino. Isso deve ser feito da maneira mais objetiva e imparcial possível, sem criar alarmismos e generalizar experiências individuais.

Ninguém tem que esconder ou mascarar nada, mas temos que saber muito bem como passar essas informações. A responsabilidade aumenta quando além de blogueiros, somos profissionais do turismo e oferecemos serviços diretamente aos turistas, como passeios guiados ou roteiros personalizados.

As grandes cidades do mundo, em todos os continentes, vivem com o problema da segurança dos seus próprios cidadãos e dos turistas que as visitam. Sim, o nível dessa segurança é maior ou menor dependendo da cidade.

Sobre esse assunto, aqui na Europa, já foram escritos vários posts em blogs conhecidos: segurança em Berlim, Paris, Londres, Amsterdam e outras cidades. Ou seja, acontece em todos os lugares e nenhum país, por melhor que seja, está livre desses fenômenos.

Eu moro em Milão há 13 anos, trabalho e me locomovo pela cidade (inclusive a noite) a pé, usando o transporte público com muita tranquilidade: uso meus dispositivos eletrônicos sem problemas no metrô e ônibus, dirijo e paro nos semáforos com as janelas abertas e a bolsa no banco ao lado e etc. Nunca tive problemas.  Assim como nunca aconteceu nada comigo nos 28 anos que morei, estudei e trabalhei em São Paulo.

Sempre digo, inclusive aos meus clientes, que o grande perigo aqui, são os batedores de carteira no metrô ou nos pontos de grande concentração de turistas como a estação Centrale. A violência, o assalto a mão armada, a abordagem agressiva não existe de forma propagada.

cuidados na Italia

Se a situação é essa na segunda maior cidade da Itália, não é diferente pelo resto da Itália. Estive em Nápoles no final do ano passado, em um período que a cidade estava lotada e não tive problemas. Fiquei atenta? Claro que sim, como também fiquei nas últimas viagens que fiz a Paris, Berlim, Barcelona, Bolonha, Florença.

Ainda assim, o nível de segurança nas cidades européias é mais elevado do que nas cidades brasileiras, por exemplo.

Você, brasileiro, diria a um turista estrangeiro: não visite São Paulo ou Rio? Eu não diria, e sim o aconselharia (aconselhar, não alarmar) a ter algumas atenções.

A Itália é um dos países mais lindos do mundo, com um patrimônio artístico, cultura e gastrônomico como poucos aqui na Europa. Ela faz parte do imaginário de milhares e milhares de pessoas por seu estilo de vida, conhecido no mundo todo. É perfeita? Não, está longe disso, mas ainda é um país seguro.

segurança Milao Italia

Dito isso, tome seus cuidados (atenção nas estações cheias de metrô, nos momunentos, não aceite ajuda de nenhum tipo de estranhos) e não deixe se contagiar por alarmismos unilaterais. Só assim você poderá aproveitar sua viagem ao máximo, na Itália, Espanha, França, Inglaterra, Holanda e porque não, até na Alemanha.

Este post faz parte de uma blogagem coletiva sobre a segurança na Itália. Para ler os posts dos blogs participantes, clique nos links abaixo:

Keviagem

Itália para brasileiros

Passeios na Toscana

O Guia de Milão

Onde está a Andrea

Descobrindo a Sicília

Preços em Milão: quanto custa?

Post atualizado em dez.2019

Milão tem fama de cidade cara, mas sinceramente, eu acho que já foi mais. Não sei se é a minha percepção dos preços que mudou ou se comparando com outras cidades europeias, não a acho tão cara assim.

Sabendo o que escolher para ver, visitar e comer, pode -se conhecer a cidade sem ir a falência.

Mas ultimamente tenho recebido e-mails e comentários de leitores que veem para Milão para passar uma temporada maior, como estudantes que fazem cursos que duram alguns meses e querem saber o custo de vida da cidade. Difícil dizer quanto se gasta por dia (pergunta frequente), já que tudo depende de onde e o que você come, se vai andar a pé, de transporte público ou de bicicleta, se vai fazer compras no supermercado.

O que segue abaixo é uma pequena lista, dos custos mais frequentes que um turista ou morador temporário (sem incluir despesas com moradia) pode ter em Milão.   Os preços dos produtos indicados são médios: não é o mais barato do supermercado nem o mais caro.

Transportes

Bilhete unitário ATM com integração metrô-ônibus ou bondinho em 90min: 2,00 €

Bilhete ATM diário (viagens ilimitadas em 24hs): 7 €

Bilhete ATM 3 dias 12 €

Bilhete ATM mensal: 35 € (necessário ativar cartão com validade de 4 anos e que custa 10 euros)

Para outros tipos de bilhetes, consulte o site ATM

Taxi Estação Centrale – Centro: 12-15 €

Taxi Aeroporto Linate – Centro: 45 €

Taxi Aeroporto Malpensa – Milão: 100 – 110 €

1 bilhete trem para o Lago de Como: 4,80 € (saindo de Cadorna)

Hospedagem (diária)

Uma cama albergue da juventude: de 30 a 50 € (quarto fem/masc com banheiro)

Um quarto duplo no Ibis Centro: de 100 a 150 € (dependendo da época do ano)

Um quarto duplo em hotel 4 estrelas no centro: entre 270 a 350 €

Leia aqui o post com as dicas dos hotéis em Milão por bairros

Alimentação

1 café (no centro, em pé no balcão):  cerca de 1,30 €

1 cappuccino (no centro, em pé no balcão):  cerca de 1,60 €

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1 Briochè (croissant doce): cerca de 1,50 €

1 sanduíche: de 5,00 a 10,00 €

1 garrafinha água (nos bares-quiosques): 1,50 €

1 garaffinha de água (nas fontes espalhadas pela cidade): grátis

1 panzerotto (Luini): 2,70 €

1 sorvete (2 sabores): 3,00 €

1 latinha de refrigerante (nos bares): de 3,00 a 3,50 €

1 refeição (restaurante):  de 12 a 15 € (por pessoa com menu fixo almoço) a 200 € ( por pessoa nos restaurantes estrelados)

1 aperitivo: de 10 a 15 € (incluindo buffet ou petiscos)

Supermercado

1 Kg de macarrão: 2 €

1 kg de biscoito: 3,50 €

1 lt de leite: 0,80 €

1 kg de carne: de 12 a 30 €

1 pacote pão de forma: 1,20 €

Cultura e lazer

Entrada igrejas: grátis

Ingresso Última Ceia: 15 €

Ingresso Museu 900: 5 €

Ingresso Museus do Castelo (bilhete único): 10 €

Ingresso Gallerie d’Italia: 10 €

Museus Milão

Ingresso Pinacoteca de Brera: 12 € – grátis até 18 anos e todo o primeiro domingo do mês

Ingresso Mostras temporárias Palazzo Reale: 10 €

Parques: grátis

Ingresso Cinema: 8 €

Ingresso shows e concertos: de 50 a 150 €

 

Informações sobre a Expo 2015

Faltam poucos dias para a inauguração da Expo2015 no dia 1 de maio e a cidade já está se preparando. Monumentos e estátuas em restauros começam a serem despidas de andaimes e a gente começa a descobrir uma cidade nova.

Nos próximos dias, a linha M5 do metrô (lilás) abre novas estações e chega até o estádio San Siro. A área do Naviglio ganha a sua Darsena (antigo porto) completamente renovada e novas lojas e restaurantes abrem suas portas a cada semana.

Mas está tudo pronto? Não. Na semana passada, no imenso canteiro da Expo, 7.200 pessoas trabalhavam para finalizar a área. A gente passa ao lado do canteiro e dá um frio na barriga, mas completo ou não, dia 1 de maio tudo terá início.

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Deixo aqui um post simples, mas com algumas últimas informações sobre o grande evento que vai emoldurar a vida de Milão pelos próximos 6 meses.

E que a festa tenha início!!

Bilhetes

Estão a venda no site Expo2015, mas também estarão disponíveis nas bilheterias do local. São vários tipos de bilhetes: dia inteiro, noturno (a partir das 19hs), família, grupos, dias consecutivos.

Para quem escolhe o bilhete com a data aberta, não é obrigatório reservar a data antes de ir, mas é aconselhável: nos dias em que o parque expositivo atingir o número máximo de visitantes, quem não reservou não poderá entrar. O limite máximo de visitantes é de 250 mil por dia e provavelmente esse número nãos erá atingido.

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Uma vez reservada a data do bilhete, não é possível modifica-la e nem pedir o reembolso do bilhete.

Eventos

Além da áera em si com os pavilhões dos 147 países partecipantes, alguns deles realmente interessantes do ponto de vista da arquitetura e inovação, como já contamos nesse post, a Expo2015 vai contar também com um calendário cheio de eventos, como as apresentações noturnas do Cirque du Soleil, que preparou um espetáculo especial para o evento, chamado Allavita. Os ingressos são vendidos no site a partir de 25 euros (com entrada a partir das 19h).

Parte do calendário também é formada dos “National Days” , dias inteiros dedicados a um único país. Sei que o do Brasil será em agosto. Assim que eu souber o dia, publico no Facebook do Milão nas mãos.

Como chegar

Para o turista que chegar em Milão de trem ou avião, a melhor maneira para chegar a Expo partindo do centro é usando os meios de transportes públicos.

O acesso a área da Expo2015 pode ser feita com o metrô linha M1(vermelha), descendo na estação Rho Fiera da ou com as linhas de trem suburbanas S5 e S6 e S14 descendo sempre na estação Rho Fiera.

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O custo do bilhete para essas linhas é de 2,50 euros. O bilhete urbano de 1,50 euro não é válido.

Durante todo o período da Expo, o transporte público milanês vai funcionar os 7 dias da semana por 24 horas.  Baixe o mapa das linhas de metrô e trens suburbanos clicando aqui.

Mapas

Estarão disponíveis nos pontos de informações em Milão, os ExpoGate em frente ao Castelo Sforzesco e também nas bilheterias da Expo.

Você também pode navegar pelo mapa 3D da área clicando aqui .

Mobilidade

Para pessoas com dificuldades de locomoção é possível reservar (no site) cadeiras de rodas, antes da visita ou na entrada. Além disso, toda a área Expo será servida de um micro ônibus gratuito que vai percorrer o perímetro (cerca 5km) e vai efetuar 10 paradas.

É possível baixar o mapa do trajeto e das paradas do people mover em PDF clicando aqui.

Visita com crianças

Mil carrinhos de bebês ficarão disponíveis gratuitamente, mas deverão ser reservados na app que vai ser disponibilizada no site Expo e Chicco.

Serão ao todo 14 nursery para bebês com trocadores e área relax e 10 pontos de restaurantes com comida para bebês, cadeirões e auqecedor de mamadeiras.

Animais

Não será permitida a entrada de qualquer tipo de animal nos espaços da Expo2015. Excessão feita aos cães-guia para não videntes.

O que não pode entrar

Vista a dimensão do evento, os controles na entrada vão ser grandes.

Mais ou menos como as regras de viagem com aviões, será proibido entrar com objetos pontudos e cortantes, tintas, sprays, latinhas de refrigerante, garrafas de qualquer tipo, assim como cartazes, bandeiras, manifestos e folders de propaganda de qualquer tipo.

Leia mais sobre as Expo2015 nos outros 2 posts que escrevemos sobre o evento: A Expo2015 em Milão   e   Expo2015 em Milão: uma questão de pele

Meus ‘nãos’ em Milão

Quem acompanha o blog ou até quem só leu 2 ou 3 posts, já percebeu o quanto eu goste de Milão. Mas isso não quer dizer que eu não veja os seus pontos negativos e não tenha a minha lista de nãos e implicancias com a cidade.

Pensei muito antes de escrever esse posts, porque como Milão também é o meu produto, já que trabalho como acompanhante turística aqui, fazendo passeios a pé pela cidade, achei que pudesse ser como um tiro no pé eu mesma apontar o lado negativo da cidade.

Mas a minha proposta sempre foi passar aqui a minha visão da cidade e acho que esse lado crítico e objetivo não pode faltar. Milão, aos olhos dos brasileiros, é uma cidade pequena (1.300.000 habitantes) mas nem por isso deixa de ter seus problemas mais ou menos importantes e que afetem mais ou menos turistas e locais.

Aqui, deixo só alguns deles, os que podem afetar mais os turistas direta ou indiretamente. Vamos lá!

Pichação

Milão é uma cidade pichada e isso chama a atenção dos turistas brasileiros, que talvez esperem encontrar aqui uma Europa idealizada. Eu, sinceramente, não a acho mais pichada do que a minha cidade no Brasil (eu sou de SP e vou falar só dela) mas mesmo assim, isso me incomoda.

Aqui é um problema bem frequente, nos muros e nos trens, já que existem grupos de pichadores europeus que vem para cá (e talvez também para outras cidades européias) e se desafiam em pichar isso ou aquilo.

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Ano passado, um trem novo da metrô que não tinha nem entrado em circulação foi pichado dentro da garagem, na madrugada. Os funcionários da empresa de transporte alegam que são em poucos para a vigilância e que existe o problema da segurança: eles tem medo de enfrentar os pichadores, que muitas vezes estão armados.

Esse ano foi a vez do recém inaugurado mercado municipal da Zona Darsena, que faz parte do projeto de reurbanização da cidade para Expo2015. Uma semana depois da inauguração, já estava pichado.

Digamos que a prefeitura não dá o melhor de si na prevenção, combate e vigilância e a maioria dos estabelecimentos e casas pichadas, cansados de arcarem com as despesas das limpezas, preferem deixar as suas fachadas pichadas do que sofrer outros ataques.

Falta de informações turísticas

Essa era uma sensação que eu já tinha antes mesmo de trabalhar com turismo. Milão cresceu muito turisticamente desde que as cias. áereas low cost começaram a trazer milhares de europeus para cá e melhorou em alguns aspectos, mas tem ainda que dar passos de gigantes, como dizemos aqui, para ser uma cidade voltada para o turista.

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Na maioria das cidades italianas os monumentos turísticos são sinalizados com placas marrons, que indicam a direção do tal momumento. Procure uma dessas placas em Milão.

Por exemplo: geralmente se estou na Praça Duomo e tenho que ir a Última Ceia de Leonardo da Vinci na igreja de Santa Maria delle Grazie, eu vou a pé. Mas eu sei que isso é possível, que é fácil e nem tão longe.

O turista que não conhece a cidade e não tem um mapa nas mãos, não sabe o que fazer, porque não existe uma sinalização que te indique que caminho fazer para chegar da Praça Duomo a Última Ceia.

E esse é só um exemplo. Eu poderia elencar pelos menos uns vinte.

Se alguma coisa vai mudar em vista da Expo? Sinceramente acho que não, porque não vejo nada de novo sendo instalado. Mas se tratatando da Itália, eu não me surpreenderia se alguma coisa fosse feita 1 semana antes do ínicio do evento.

Ah, uma coisa foi melhorada: o ponto de informação turística agora fica dentro da Galeria Vittorio Emanuele.

Batedores de carteira no metrô

Digamos que essa deve ser a única grande preocupação do turista em termos de roubo. Milão não é uma cidade perigosa, e aqui podemos tranquilamente andar pelas ruas do centro depois das 22h sem olhar para trás.

O verdadeiro problema está nas gangs de adoslecentes que agem nas plataformas de algumas estações. Já falei desse problema nesse post.

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Atenção também aos ciganos que ficam ao lado das máquinas automáticas de vendas de bilhetes, oferecendo ajuda para comprar tickets do metrô.

Não entendo porque, mesmo eles estando dentro das estações, a empresa de transporte e polícia não “podem” fazer nada.

Vendedores de pulseirinhas

Outra praga da cidade são os “presenteadores” das míseras pulseirinhas que se espalham pela Praça Duomo e imediações do Castelo e insistem em dar uma de presente, já colocando-a no seu pulso.

De presente aquilo não tem nada e logo depois eles começam a insistência de receber alguns trocados pelo presente.

Diga grazie, olhe firme para frente e fuja dessa roubada.

A ‘simpatia’ dos milaneses

Ainda não descobri se as coisas melhoraram um pouco (no comércio, principalmente) ou se sou eu que, depois de 13 anos aqui, criei uma auto-defesa ou me tornei um poquinho como eles. Fato está que o milanês ou quem está nessa cidade há muito tempo e aqui vive e trabalha, não primam pela simpatia.

Muitos são (ainda bem!!) educados, mas o quanto basta e nada de sorrisos. Comportamento que você encontra nas lojas, restaurantes, museus e outros vários lugares (que por exemplo, eu frequento como local).

Nesse quesito a cidade também tem que dar passos gigantescos.

5 regras de bom comportamento para sua estadia em Milão

O assunto pode parecer delicado, mas por menos tempo que você passe em um país ou uma cidade como turista, é indispensável absorver algumas regras comuns (de educação ou civis) para que tudo possa fluir da melhor maneira possível, porque é comum a gente ver turistas reclamando desse ou daquele povo (anfitrião), mas muitas vezes vejo atitudes da parte de turistas que é melhor nem comentar.

Nós brasileiros somos informais, mais relax em viver as coisas do dia a dia, mas muitos desses hábitos, comuns nas cidades brasileiras, aqui são considerados mal educados  e acabam muitas vezes criando situações desagradáveis e causando “puxões” de orelhas desnecessários.

Isso não quer dizer que os italianos sejam perfeitos e educadíssimos, mas vocês está na casa deles e cada casa tem suas regras.

Aqui fica a minha pequena contribuição de dicas de 5 regras de bom comportamento para a sua estadia em Milão (e pela Itália em geral).

1. Idioma

Escuto frequentemente dos meus clientes, que o italiano é difícil. Que quando falamos rápido, não dá para entender nada.

Então porque os turistas brasileiros acham que o contrário não é assim? Os italianos não entendem o português e você não pode falar com uma pessoa aqui, como se estivesse falando com alguém no Brasil.

Não, você também não é obrigado a falar o italiano, mas se tiver que falar português, fale devagar. Quem trabalha com turismo, está acostumado com estrangeiros e com tentativas de comunicação improvisadas. Então, se você fizer a sua parte, com certeza irão se entender, afinal são sempre línguas neo latinas.

Nada te impede também de aprender aquelas palavrinhas mágicas, que funcionam no mundo inteiro. Em italiano elas são: per favore e grazie. Só para começar.

2. Lojas/Compras

Nunca “se sirva” sozinho, atravessando a loja e indo pegar aquela blusa na prateleira como se fosse o seu armário.

Evite tocar nos produtos expostos, inclusive nas vitrines. Isso serve tanto para lojas de roupas e sapatos como também para lojas de frutas e verduras e até bancas em feiras.

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Sim, eu já vi brasileiros fazerem as duas coisas, sem esperar serem atendidos por vendedores que estavam ali para isso. Eu sempre sinto aquela vergonha alheia.

Tudo isso muda se você estiver em uma loja fast fashion como Zara, H&M e similares ou até em empórios como a Eataly, onde o esquema é mais o faça você mesmo.

3. Restaurantes

Quando entrar em um restaurante, espere ser recebido por alguém, diga o número de pessoas e conduzido até a mesa disponível.

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Evite entrar, escolher uma mesa e sentar, por mais que a sala esteja vazia. No máximo será o garçom que vai te dizer de escolher a mesa que preferir.

4. Transporte

Para quem usar o metrô: antes de entrar no vagão, espere que as pessoas que estão dentro desçam, sem ficar na frente da porta. É muito mais fácil entrar em um vagão mais vazio, sem ter que dar barrigadas em ninguém.

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Para todos os transportes públicos: mantenha até o final da viagem o bilhete para eventuais controles. Valide sempre os bilhetes (também quando usar o mesmo para tipos de transporte diferentes), porque caso contrário, a multa é bem salgada.

5. Volume da voz

O italiano tem fama de falar alto, mas não é bem assim, pelo menos por aqui.

Controle o volume da sua conversa quando estiver em restaurantes, lojas e até nos trens para evitar olhares fulminantes de quem está ao seu lado.

Faça a sua parte e tudo vai correr bem!