La città che sale! O famoso quadro do pintor futurista Umberto Boccioni, literalmente se intitula ‘A cidade que sobe’.
Pintado entre 1910 e 1911, mostra no fundo um prédio em construção. Mostra o futuro, o dinamismo da Milão do início do século 20. Mais de 1 século depois, vendo a Milão dos novos arranha-céus, o quadro de Boccioni parece quase profético.
Depois da inauguração e do sucesso do bairro de Porta Nuova, na ex zona Varesine, Milão muda seu skyline com o projeto City Life, que ainda não está completamente pronto, mas que já foi adotada pelos milaneses como área de lazer como constatei da última vez que passei por lá em uma tarde de feriado.
O Projeto
City Life é o projeto de requalificação da antiga área da Feira de Milão, que ficava dentro da cidade e que foi transferida para o município de Rho em 2005.
Dois anos depois, em 2007 começaram os trabalhos do novo bairro comercial e residencial, construído em uma superfície de 255 mil metros quadrados.
Parte desse grande espaço foi idealizado para ser a maior área de pedestres de Milão, rodeada de um parque público, das residências e os famosos arranha-céus comerciais.
Aliás, são as 3 grandes torres projetadas pelos ‘archistars’ Isozaki, Hadid e Libeskind, a grande atração do bairro.
Torre Isozaki
Projetado pelo famoso arquiteto japonês Arata Isokaki, é conhecido também como “O Reto” (Il Dritto) e é destinado aos escritórios da companhia de seguros Allianz e com seus 207 metros e 50 andares e elevador panorâmico nas laterais, é o prédio mais alto da Itália.
Torre Hadid
Projeto da recém falecida arquiteta inglesa de origem iraniana, Zaha Hadid, é chamado de “O Torto” (Lo Storto), já que se eleva numa arquitetura torcida. Tem 40 andares distribuídos em 175 metros e será a sede da companhia de seguros Generali.
Torre Libeskind
Foi projetado pelo arquiteto americano Daniel Libeskind e sua construção vai começar só em 2018. Conhecido também como “O Curvo” (Il Curvo), vai ter 160 m de altura e será destinado a escritórios.
As residências
Situadas em lados opostos da grande área, as residências foram projetadas por Zaha Hadid e Daniel Libeskind e nem preciso dizer que já é um dos metros quadrados mais caros da cidade.
O restante do espaço vai ser destinado a lojas, restaurantes, supermercados e um estacionamento subterrâneo.
Há poucos meses, foi inaugurada a estação de metrô Tre Torri, da linha lilás, que fica aos pés dos prédios principais. Para quem tem mais tempo em Milão e gosta de arquiteturas contemporâneas, uma passada no bairro City life completa uma visita pela cidade.
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Eu quero muito conhecer o CityLife. A matéria que fiz sobre o projeto foi ha uns 7 anos. Muito legal ver a coisa tomando efetivamente forma.