O novo Starbucks Reserve em Milão chegou chegando. Décadas depois de surgir em Seattle e abrir também lojas na Europa, o colosso americano das cafeterias Starbucks chega na Itália e escolheu a cidade da moda e do design para abrir a primeira loja no país do cafezinho no bar.
A famosa rede já que sabia que para entrar em um mercado ‘difícil’ tinha que propor um algo a mais. Por isso a loja de Milão é o terceiro Starbucks Reserve Roastery (os outros dois ficam em Seattle e Shanghai) e traz o conceito de torrefação para dentro da cafeteria para proporcionar ao consumidor uma experiência completa.
Além do conceito da torrefação, o Starbucks decidiu abrir aqui, o que no momento é considerada a loja mais bonita deles no mundo.
Depois de escolherem e reformarem o belíssimo Palácio dos Correios na Praça Cordusio, investiram no diferencial da decoração. Um hino ao Made in Italy, com o uso quase exclusivo de materiais italianos na decoração, como o mármore de Candoglia para o piso, o mármore de Calacatta para os balcões (são lindos e aquecidos), as luminárias de vidro de Murano, o silo de bronze fabricado também na Itália para armazenar os grãos.
Digamos que não é a loja com a clássica oferta Starbucks. Muitas bebidas encontradas nas milhares de unidades deles pelo mundo, não fazem parte do cardápio. A oferta de confeitaria e salgados servidos, como as pizzas, são produção da famosa padaria milanesa Princi.
Para se adaptar ao estilo de vida milanês, a loja também oferece o já conhecido e apreciado aperitivo (happy hour) com uma oferta de drinks, que vai do Negroni ao Aperol Spritz, passando por drinks exclusivos, inclusive feitos com café.
Mas estamos falando de Starbucks, então temos que nos concentrar no café. No meu caso, no café expresso. Confesso que conhecendo o café dos Starbucks pelo mundo, sempre tive um pouco de ranço, já que para mim o expresso deles não podia ter a honra de ser chamado como tal.
Eu estive na loja poucos dias depois da abertura (ao entrar, o perfume de café tostando é uma delícia) e optei por sentar e pedir meu expresso no bar Arriviamo, que fica no mezzanino da loja.
Uma atendente muito gentil (aliás, todos são) me explicou que eles têm duas opções de expresso: uma mistura chamada Brasil e uma Pantheon. Eu escolhi o segundo, servido em uma xícara (a loja só usa os abomináveis copos de papel para quem compra para levar) com um biscoitinho.
Tenho que admitir que estava gostoso, que eu poderia toma-lo de vez em quando. Da próxima vez quero provar a mistura Brasil. O preço é alto mesmo para os padrões milaneses, paguei 1,80 euros no expresso, mas não tem diferença entre tomar no balcão ou ser servido à mesa. No final, tá valendo pela locação.
A proposta do Starbucks Reserve Roastery chega a Milão em um momento que outras cafeterias começam a se propor na cidade como uma alternativa ao café expresso, já que todas elas oferecem ótimos grãos de origens mais variadas preparados de maneira diferente. É o caso do Moleskine Café, Cafezal e outros.
Um mês após a inauguração, o frenesi ainda é grande a tem fila (rápida) na porta para entrar. Mas ainda teremos que esperar um pouco para poder dizer se os americanos vão conseguir conquistar os milaneses e daí o resto da Itália.
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