Os lagos do Norte da Itália são, com certeza, um ótimo motivo para os turistas dedicarem um pouco mais de tempo a essa região, muitas vezes subestimada.
Com a sua posição geográfica privilegiada, Milão fica a poucos quilômetros dos mais importantes lagos do Norte do país: Lago de Como, Lago de Garda, Lago d’Iseo e Lago Maggiore.
Ainda que tenha esse nome superlativo, o Lago Maggiore é o segundo maior lago da Itália, depois do Garda e abrange a Lombardia (Leste), Piemonte (Oeste) e Suiça (Norte).
Emoldurado pelas colinas e pelas montanhas dos Alpes, o lago é rodeado de graciosas cidadezinhas de veraneio e suas mansões e hotéis pomposos.
Mas as grandes protagonistas do Lago Maggiore, são suas ilhas, mais de 11 entre grandes e pequenas, com Isola Bella, Isola Madre (que fazem parte das Ilhas Borromeias) e Isola dei Pescatori, no topo da lista.
Assim como nos outros lagos do Norte da Itália, o ideal é pernoitar pelo menos uma noite e aproveitar tudo com mais calma. Mas para quem tem pouco tempo, um bate e volta a partir de Milão já é um ótimo passeio.
Lembrando que o itinerário sugerido aqui, com a visita aos palácios nas ilhas é possível de março a outubro. No inverno essas estruturas fecham, assim como a maior parte dos restaurantes da Isola dei Pescatori.
O QUE VISITAR
Um dia no Lago Maggiore começa com a chegada a Stresa, uma das cidades da costa. No calçadão na beira do lago, é possível encontrar os quiosques que vendem os bilhetes para o transporte de barco (em frente ao Hotel Regina Palace).
Os preços variam de acordo com o número de ilhas visitadas, mas os bilhetes (indicativamente) vão de 12 a 15 euros respectivamente para 2 ou 3 ilhas (ida e volta/pessoa). Os barcos saem a cada meia-hora.
O trajeto do barco que faz as 3 ilhas é: Stresa > Isola Madre > Isola dei Pescatori > Isola Bella > Stresa. Então a melhor coisa é você se programar para faze-las nessa sequência e evitar ficar dando voltas pelo lago.
Saindo de Stresa, a primeira parada do barco é Isola Madre, ilha particular propriedade da família Borromeo e a maior do lago. Ali é possível visitar o Palácio Borromeo e suas obras de arte e móveis de época e os jardins.
Mas se o tempo for suficiente só para 2 ilhas, siga para a Isola dei Pescatori, a única habitada de maneira regular e fique por lá para o almoço, já que a oferta de restaurantes é muito maior.
A melhor opção é procurar um com vista para o lago, claro. A minha dica na ilha é o Verbano, restaurante com um grande terraço com vista para Isola Bella. Não é baratinho (segundos pratos entre 22 e 27 euros), mas vale a experiência.
Além de restaurante e algumas lojinhas, a Isola dei Pescatori não tem grandes atrações, então depois do almoço, pegue o barco que vai até Isola Bella.
A ilha é também particular, sempre de propriedade da família Borromeo. Ali a grande atração é o belíssimo Palazzo Borromeo e os seus jardins.
Construído no século 17 (a partir de 1632), é em estilo barroco e é aberto a visitação de suas salas e quartos que reúnem móveis e a coleção de arte da família. Ali em 1797 foram hóspedes da família por uma noite, Napoleão e a esposa Josephine.
Mas toda a visita vale a pena pelos jardins do palácio, que ocupam a maior parte da ilha, concebidos como jardim italiano com suas formas geométricas e seus terraços.
Durante o ano, vários tipos de flores vão alternando as cores do jardim de acordo com a floração. A atração dos jardins também são os pássaros que caminham entre os turistas, como pavões brancos, faisões e até papagaios.
E se você quiser se demorar um pouco mais para continuar aproveitando a vista do lago, o jardim tem uma cafeteria com mesinhas ao ar livre, além de uma lojinha de lembrancinhas.
Terminada a visita a Isola Bella, é hora de voltar a Stresa. Quem ainda tiver tempo, pode explorar um pouco do centrinho da cidade, passando pela beira do lago, onde ficam hotéis como o Grand Hotel, de 1861, amado pelo escritor Ernest Hemingway, que ambientou aqui parte do seu romance Adeus às armas.
COMO CHEGAR
A partir de Milão é possível chegar a Stresa de trem, saída da Estação Central: Regionale (1h08 com paradas) ou Intercity (56min direto). O preço do bilhete depende do tipo de trem e da data da compra e podem variar de euro 8,90 (Regionale) a euro 17,90 (Intercity mais caro em segunda classe).
Para quem estiver de carro, a viagem dura cerca de 1h30 de Milão a Stresa.
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Maravilhosas dicas, como sempre! Vou neste sábado lá conhecer! Abraços!
Foi muito legal te acompanhar no Snap e, agora, ver o post! Muita vontade de conhecer o Lago.
Bjs,
Vivi