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O Mercado Metropolitano em Milão

Na cidade italiana onde tudo acontece e no ano da Expo, que trouxe vários eventos e iniciativas a Milão, o Mercato Metropolitano é um dos espaços abertos mais legais e descontraídos para um almoço, jantar ou só um aperitivo na cidade.
Inaugurado na primavera, no verão se impôs como uma nova opção de onde comer em Milão, em alternativa a (alguns) engessados bares e restaurantes milaneses.

10 pratos para provar no Norte da Itália

A Itália é sem dúvida o mais com a tradição gastronômica mais conhecida pelos brasileiros, já que a nossa afinidade com o país bota é grande, principalmente nas cidades brasileiras de maior presença de descendentes de italianos.

Mas quem pensa em encontrar aqui a cozinha italiana que conhece no Brasil, está bem enganado, já que ela foi adaptada para o gosto verde e amarelo, como por exemplo, colocando presunto em lasanha ou fazendo gente pensar que risoto aqui é feito com creme de leite.

A riqueza da gastronômia italiana, entre outras coisas, está no fato de ela ser muito diferenciada, mudando completamente de região para região: você viaja 80 ou 100 km e já conhece um prato nunca visto em Milão, por exemplo.

Por isso, pensei em deixar aqui uma lista muito pessoal (já que é feita de coisas que eu adoro) de alguns pratos e iguarias que você tem que provar nas regiões do Norte da Itália na sua próxima viagem!!

Bom apetite!

Ligura

1.Focaccia

O ingrediente mais famoso da região é o pesto: molho verde feito de manjericão, pinoli e pecorino. Mas se eu tivesse que comer só uma coisa na Ligura, seria a verdadeira focaccia. Normal, com cebola, tomate cereja, batatas ou a focaccia de Recco, feita com um queijo cremoso. Vale qualquer uma.

o que comer na Itália

A melhor que eu comi na minha vida, foi na cidade litoranea de Varazze.

Lombardia

2.Risotto de Açafrão e Ossobuco

Conta a lenda que um jovem ajudante de um dos vidraceiros que trabalhavam para o canteiro do Duomo no século 15, abusava demais do uso do açafrão para produzir as cores que seriam usadas nos vitrais.

O chefe, cansado do desperdício, um dia desabafa: e vai chegar o dia que você vai colocar até no arroz! Dito e feito, nascia o prato típico milanês.

E muitos restaurantes, ele é acompanhado do ossobuco, carne macia que é a coxa do boi e que apresenta o osso com o tutano no meio.

Na minha opinião, é um prato mais para o período outono-inverno.

3.Cotoleta

É o que nós brasileiros chamamos de bife a milanesa. Sim, a milanesa tem esse nome porque é um prato de Milão.

Mas não se engane, a verdadeira, aqui, é de carne de vitela, tem o osso e é frita na manteiga.

comida típica Milão

4.Bresaola

Meu embutido preferido, não è praticamente conhecido no Brasil. Produto IGP (Indicação Geográfica Protegida) é produzida na região lombarda da Valtellina e é um frio de carne de boi (e não de porco como os presuntos).

Crua (mas curtida), é temperada com ervas aromáticas e tem um teros de gordura baixíssimo. Com um fio de azeite e raspas de parmiggiano, é uma delícia.

5.Pizzoccheri

Outro prato típico da região da Valtellina, é meu preferido quando as tenperaturas começam a cair. Sim, porque é uma bomba e por mais que eu goste, não consigo pensar em comer um prato no verão.

comer na Itália

É uma massa feita de trigo mouro (que é escuro), misturada com erbette o coste (primas do espinafre), batata e regadas a queijo (rigorosamente o Bito) derretido e manteiga.

Piemonte

6.Brasato

É um corte de carne, cozida lentamente no vinho Barolo e geralmente servida com polenta. Prato mais indicado para se comer no inverno. Eu adoro.

o que comer na Italia

7.Trufa

Não tem meio termo: ou você gosta de trufas ou não. Eu aprendi a come-la aqui. As mais famosas e mais caras do mundo são as brancas, da cidade de Alba, que todos os anos em outubro organiza o Festival del Tarfufo di Alba, mas existe também a preta.

Estive na feira de Alba pela primeira vez ano passado e é um paraíso para os amantes dessa iguaria peculiar. Se você nunca provou, não se deixe enganar pelo cheiro, ele é mais forte que o sabor.

Um dos melhores pratos que comi com a trufa foi o ovo alla coccote em um restaurante em Alba, durante o festival. Mas ela também pode acompanhar massas e carnes.

Emilia Romagna

8.Gnocco Fritto e tigelle

É assim: eu coloco meus pés na região e sei que a minha primeira refeição vai ser gnocco fritto acompanhado de queijos (geralmente moles) e presuntos.

O gnocco, que não tem nada a ver com nhoque, é tipo o nosso pastel, mas sem recheio. Ele quentinho é uma delícia.

comida típica italiana

Outra especialidade da região é a tigella, uma espécie de pãozinho, sempre servido com queijos e presuntos, que é um disco preparado em uma “tostadeira” especial.

9.Tortellini

Servido com manteiga e sálvia ou mais tradizionalmente no caldo da carne, é o prato emiliano por excelência.

Geralmente o recheio é de carne, mas as vezes se encontram as versões recheadas com uma levíssima ricota.

10.Presuntos, mortadela e parmigiano

Não tem como pensar na região da Emília Romagna, principalmente na cidade de Parma, sem pensar nos famosos presuntos crús, cozidos e o culatello di zibello produzidos exclusivamente naquela zona.

Para fechar tudo, um pedaço do mais famoso (e imitado, sem sucesso) queijo do mundo: o parmigiano-reggiano. Na região de Bolonha, por exemplo, a fama vai para a saborosa mortadela.

E você? O que comeu por aqui pela primeira vez e adorou?

PS:. Ficam de fora da lista as regiões do -Trentino-Alto Adige (onde um dos pratos típicos é o canederli, muito gostoso), o Valle d’Aosta  e o Veneto, não porque ela seja menos importante, mas só porque 2 dos pratos mais conhecidos da região são duas coisas que eu não como: Bacalhau a Vicentina (feito com leite e é esse o problema para mim) e o Fígado alla Veneziana, que é como o que conhecemos, acebolado.

Ascoli Piceno: vinho e gastronomia entre o mar e as colinas

A Itália, alterna com a França, ano sim ano não praticamente, o título de maior produtor mundial de vinho. Seria difícil obter um título desse, produzindo o néctar dos deuses só em poucas regiões: a Itália produz vinho de Norte a Sul.

Os mais conhecidos são sempre os grandes tintos toscanos e piemonteses, mas outras regiões menos conhecidas dos brasileiros também são grandes produtoras de vinhos produzidos a partir de vinhas autóctones (vinhas originárias do território, não transplantadas).

As vinhas com a cidade de Offida ao fundo. Foto: Agnes27 Wikicommons

As vinhas com a cidade de Offida ao fundo. Foto: Agnes27 Wikicommons

É o caso dos vinhos Offida Passerina e Offida Pecorino , da província de Ascoli Piceno na Região Marche, que tive o prazer de conhecer durante o evento de show cooking com degustação, organizado pelo Consorzio Vini Piceni na Expo2015.

A Região Marche (lê-se marque) fica no centro da Itália e é emoldurada pelo Mar Adriático e pelas suas colinas e montes. Ascoli Piceno é a província mais ao sul da região e é a área de produção dos vinhos D.O.C.G. (Denominação de Origem Controlada e Garantida):

Offida Passerina

Vinho branco, obtido da uva passerina, apresenta uma tonalidade cristalina e sabor delicado, leve. É produzido também na versão espumante Brut com método Charmat (fermentação em autoclaves).

Offida Pecorino

Também branco, é obtido da uva pecorino e apresenta uma tonalidade amarela mais escura. É um vinho mais intenso e estruturado em relação ao Passerina.

A mesma zona produz também o tinto D.O.C.G Offida Rosso.

Os brancos de Offida foram os escolhidos para acompanhar os pratos preparados pelos chefes Sabrina Tuzi da Degusteria del Gigante e Vittorio Cameli, do Bistrot Kursaal.

Para não fugir da grande especialidade italiana que soma a simplicidade dos pratos com o máximo de sabor e tradição, Sabrina propôs: maccheroncini di Campofione (uma massa fresca longa ao ovo, típica da região) com verduras selvagens (colhidas nos campos), queijo stracchino (um queijo mole) e guanciale (carne da bochecha do porco).

A chef Sabrina Tuzi

O frescor da massa caseira, o sabor das verduras e da carne se misturavam perfeitamente sem que uma se sobrepusesse a outra. O vinho escolhido para acompanhar foi o Offida Pecorino.

Na segunda degustação o chef Vittorio Cameli, nos deliciou com uma parmegiana de anchovas.

Camadas de berinjela frita e anchovas (frescas) de sabor suave, me surpreenderam, porque confesso que não sou fã de nehuma das duas. Mas aqui estamos falando de cozinha de alto nível. Uma delícia acompanhada por uma taça de Offida Passerina.

O chef Vittorio Cameli e sua parmegiana de anchovas

O chef Vittorio Cameli e sua parmegiana de anchovas

E mesmo quando a proposta se moderniza e coloca os pés no street food, não se perde a qualidade e originalidade.

Na terciara e última degustação, para acompanhar uma outra taça de Offida Passerina, Sabrina Tuzi surpreende todos co um sanduíche de copa de peixe azul (que são os peixes como sardinha, anchovas, alice, peixe espada, atum) presente e pescados nas costas marchigianas, maionese de soja e verduras em conservas. O que dizer¿ Se todo o street food fosse assim, seria um prazer comer todos os dias na rua.

O street food da chef Sabrina Tuzi

Região de belezas paisagísticas, burgos encantadores e terra de grandes nomes das artes, como o pintor Raffaello, o arquiteto e pintor Bramante (arquiteto da Basílica de São Pedro), o compositor Rossini e a educadora Maria Montessori, não deixa nada a dever as suas vizinhas Toscana e Emilia Romagna.

Por uma de suas cidades, Macerata, eu passei há mais de 10 anos atrás, mas depois de conhecer as especialidades enogastronômicas já avisei aqui em casa: temos que ir “alle Marche”!

* A minha partecipação no evento de show cooking com degustação dos vinhos da zona de Ascoli Piceno foi um convite do Consorzio Vini Piceni, mas as opiniões relatadas aqui são pessoais.

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Onde comer no centro de Milão

Escolher um restaurante no centro de Milão para quem está turistando pela cidade, pode não ser uma tarefa fácil. Não que as possibilidades não sejam variadas, até são, mas aí é que mora o problema.

Tem um pouco de tudo, em termos de preços e qualidades. A minha dica é sempre evitar os restaurantes do Corso Vittorio Emanuele (que fica atrás do Duomo) e de Via Dante (que leva ao castelo), aqueles que colocam as fotos od pratos para fora e mandam seus garçons buscar clientes na calçada. Eu os chamo de armadilha para turistas: comida congelada e preço nada camarada.

Esse não é o primeiro post que faço sobre o assunto, e você pode encontrar outras dicas no post Dicas de restaurantes no centro de Milão , mas resolvi acrescentar as novas descobertas e as novas aberturas de restaurantes que gravitam na área em torno da Praça Duomo.

Al Cantinone

Restaurante que fica atrás do Luini, que vende o famoso panzerotto em Milão e que também pode ser uma opção para o almoço, se você estiver procurando um lanche gostoso e barato.

Ambiente simples, de osteria e um vai e vem de milaneses que trabalham nos arredores. A organização pode parecer confusa para os turistas desavisados e que não falam ou entendem italiano.

onde comer em Milão

Todos os dias, o cardápio está pregado nas portas: mais de uma opção de primos e segundos, que você pode pedir separado ou escolher prato único, onde eles servem um poco do primeiro e segundo prato que você escolher.

Você entra, paga a opção que escolher e depois vai ao balcão, onde um funcionário faz teu prato. Só com o prato na mão, o proprietário do local te conduz a mesa. Bebendo água, é possível almoçar gastando entre 8 e 10 euros por pessoa.

Endereço: Via Agnello, 19

Tà Milano

Onde ficava o meu querido bar Victoria, hoje temos Tà Milano, com a decoração renovada mas com ar de Old Milano, em ferro escovado e assentos de veludo lavado. Eu gostei do estilo.

Depois de passar duas vezes para um café rápido no final de uma manhã (brioche maravilhosa) e uma vez para um lanchinho (um pequeno sanduiche e uma tortinha de chocolate Duomo), voltei dias atrás para conferir o almoço.

Estava bem cheio e só consegui almoçar porque estava sozinha e me colocaram em uma mesa pequena. O frio do dia me fez pedir uma gostosa sopa de grãos com uma porção de ricotta enriquecida com casca de laranja, água e café (17,50 euros).

dicas de onde comer em Milão

O atendimento é ótimo, simpático e gentil, coisa que em Milão é meio que raridade. No cardápio do almoço todos os dias eles propõe 3 ou 4 opções de primeiros e segundos pratos. Bem, os preços não são baratos, mas em linha com a proposta do lugar e o público de advogados e funcionários dos bancos que rodeiam o restaurante.

É uma opção também para um aperitivo no final do dia.

Endereço: Via Clerici, 1

De canto

Dentro da linda Gallerie d’Italia, é o restaurante do museu.

Já passei para um café rápido com clientes, para um chá no final da tarde e para o almoço. Aqui também os preços são no padrão milanês, mas a comida é boa e o ambiente é tranquilo e bem bonito.

restaurantes Milão

Na última vez que estive por lá, não consegui terminar meu cous cous de verduras, que para mim era enorme.

Na centralíssima Praça Scala, é uma boa opção para quem não pode enfrentar os preços dos vizinhos Il Marchesino e Trussardi Café.

Endereço: Piazza Scala, 6

Sorbillo

Se você adora uma novidade, essa no momento é a mais nova abertura super falada da cidade. Inaugurado no início de outubro, é a filial de uma das pizzas napolitanas mais famosas.

Mas só vá se você não é daqueles brasileiros que acha que a melhor pizza se come no Brasil. Aqui não estamos nem falando da pizza que encontramos pela Itália, estamos falando de pizza napolitana.

E o que isso quer dizer: borda altíssima e a base um pouco mais úmida.

A pizzaria é já um fenômeno aqui, porque faz só 400 pizzas com fermento natural (lievito madre): 200 no almoço e 200 no jantar. Dito isso, vocês podem imaginar as filas do lado de fora, já que não é possível reservar.

Eu dei uma passada em um dia de semana, hora do almoço (sim, aqui comemos pizza no almoço). Fazia 15 minutos que estava aberto, eu estava sozinha e não foi um problema achar uma mesa. Meia hora depois, estava lotado e aí você percebe que a acústica do lugar não é o máximo.

O ambiente é completamente normal/anônimo. O cardápio fica na própria toalha americana e as opções de pizzas são 11. Os preços são de rede famosa, mas uma das justificativas é a qualidade da matéria prima. Eu pedi uma Filetto Fresco di Pomodoro com tomatinhos cortados bem fininhos e sem molho. O sabor dos tomates era verdadeiro…tomate que tinha gosto de tomate. Metade do preço da pizza da estava pago.

Outra coisa que tenho que dizer, era que a massa era bem leve e eu acabei conseguindo comer uma pizza inteira. Com isso, nada de lugar para a sobremesa (quase o preço da pizza).

Mesmo assim, por uma pizza, uma garrafa de água e o tal do coperto (mas não trouxeram pão), a conta foi de cerca 11 euros. Uma fortuna!!

A pizzaria estava lotada de milaneses e quatro japoneses, já atualizados sobre as novas aberturas da cidade (eles são fantásticos). Quando sai, as 13h30, a fila lá fora, no frio, era grande.

Endereço: Largo Corsia dei Servi, 11

A nova Eataly em Milão

A fórmula de negócios dos empórios gastronômicos Eataly, é uma fórmula vencedora: o empresário piemontês Oscar Farinetti leva e vende o melhor dos produtos italianos no mundo. É sucesso em cidades como New York, Chicago, Tokio, Dubai e parece que logo, em São Paulo.

Acho que podemos dizer que é sucesso também aqui, já que a marca está presente com grande lojas em Roma, Genova, Bari, Florença e Turim.

Digo acho, porque tenho a impressão que muitos brasileiros, sabem mais o que é Eataly do que alguns dos meus amigos italianos aqui. Ainda que a fórmula seja vencedora pelo mundo afora, aqui a Eataly vende o que podemos comprar em muitos supermercados ou pequenas lojas gourmet pela cidade: uma géleia de cebolas vermelhas para comer o queijo, um pesto de cime di rappa, um bom vinho por 7,50 euros e por aí vai.

Milao Eataly Emporio

Milão já tinha uma pequena unidade da loja, no subsolo da loja de departamentos Coin e que apresentamos aqui no blog nesse post, mas há um mês, a cidade ganhou finalmente a sua nova loja, toda reformada e, que como as outras pelo mundo, mistura a venda de produtos com a proposta de restaurantes/box que servem comida por especialidades.

Passei em frente no dia da inauguração e era impossível entrar. Deixei passar um mês para ir lá conferir a nova loja, que fica em um espaço significativo de Milão, já que ocupa o interior do antigo e famoso Teatro Smeraldo de Milão, sede por anos de temporadas movimentadas da cena teatral e musical da cidade.

Era uma segunda-feira, hora de almoço e talvez fosse ainda o efeito novidade ou porque era véspera do Salão do Móvel, mas me pareceu que a unidade milanesa já nasceu pequena.

Eataly Milao

Anunciada como  3 andares, a coisa não é bem assim, já que tirando o térreo, os outros andares são na verdade mezzaninos, o que reduz bem o espaço para as mesinhas dos restaurantes. De resto, o efeito é bem bonito, já que é bem iluminada e “coroada” com um palco onde todas as noites se apresentam músicos e artistas para animar a experiência.

Repetindo a estrutura das outras lojas pelo mundo, estão lá a livraria, os utensílios domésticos, a feira de fruta e verdura (só produtos italianos, não espere encontrar frutas exóticas e tropicais), o acougue, a rottisserie, as prateleiras com todo tipo de produtos italianos, tudo emoldurado pelos restaurantes de massa e pizzas, peixe, carnes, frituras, pão, queijos e frios e por aí vai. Não faltam também as propostas de sorvetes, chocolates e doces, piadinas e os cafés.

Eataly_Milao2

Para completar, o restaurante “estrelado”  Alice, no segundo andar, comandado pela chef Viviana Varese e que tem capacidade para 50 pessoas e a possibilidade do Social Table, uma mesa “comunitária” para 12 pessoas que fica em frente a cozinha, que é de vidro.

Depois de dar uma volta de reconhecimento, estava na hora de almoçar. Eu estava com vontade de carne, mas tinha pouco tempo e a espera era longa (tinha fila) e tive que “remendar” com um prato de raviolli no restaurante de massas no térreo. Como estava sozinha, comi no balcão, que era um tantinho espremido. Os balcões dos outros boxes, nos mezzaninos, me pareceram mais espaçosos.

A qualidade da comida é média para os preços cobrados (prefiro a carne que comi no Eataly Turim). Sinceramente acho que se come melhor na cidade pelo mesmo preço (12,50 euros pelo prato e uma água natural). Mas o que conta alí é também o contexto.

restaurante Eataly Milao Emporio

Com certeza é um lugar para conferir quando você passar por Milão e aproveitar para abastecer sua dispensa de iguarias Made in Italy.  Para os aprendizes de cozinheiros, a Eataly Milão também promove cursos e workhops, que você pode conferir no calendário.

Eu vou deixar a poeira baixar e conferir o movimento daqui há alguns meses.

Eataly Milano Esmeraldo (site)
Piazza XV Aprile, 10
Aberto todos os dias, das 10 às 24h (restaurantes das 12h às 15h e das 19h às 23h)